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ProToiro contesta e clarifica dados do IGAC


A Federação Portuguesa de Tauromaquia clarifica que o relatório e dados revelados pela IGAC não retratam a atividade taurina nacional, reunindo apenas informação administrativa de actuação da própria Inspecção. A título de exemplo, os espectáculos na Região Autónoma dos Açores, tal como outros que não necessitam de director de corrida, não são contabilizados visto não estarem sob a alçada da Inspeção Geral Das Atividades Culturais, não retratando por isso, a totalidade da realidade tauromáquica no país.


A origem da descida de espetáculos e público remonta à restrição da língua azul, em 1998, que fechou as fronteira à saída de toiros, em que o excesso de toiros levou à baixa do seu preço e ao aumento do número de corridas, para valores muito acima do normal, criando-se uma bolha inflacionada de espetáculos.

Na realidade, em 2015 realizaram-se 233 espectáculos com 462.000 espectadores e em 2016 realizaram-se 218 espectáculos com 430.150 espectadores. De ressalvar ainda que decorreram mais de 1000 eventos de tauromaquia popular.


A ligeira redução ocorrida em 2016 explica-se pelo número anormal de cancelamentos de espectáculos (19), devido ao clima chuvoso que se fez sentir até ao mês de Julho, não fosse este acontecimento atmosférico excepcional, teríamos tido resultados alinhados com o ano anterior.


Nos últimos anos tem vindo a realizar-se, de modo gradual e tranquilo, o ajustamento do número de corridas, apostando na qualidade e não na quantidade. Assim sendo, a média de espectadores em corridas de toiros tem vindo a aumentar todos os anos, ou seja, o rácio entre corridas e espectadores é muito positivo, tal como a exportação, que aumentou em 2016 mais de 100%.


A cultura taurina é um património cultural imaterial de Portugal, que continua a ter uma grande adesão dos portugueses, seja nas praças seja nas transmissões da RTP, que atingem os 700.000 espectadores por corrida.


A temporada começou no dia 1 de Fevereiro e esperamos em 2017 uma grande temporada em termos artísticos e de público, realizando-se já no dia 18 no Campo Pequeno o BULLFEST, que celebra a cultura portuguesa, envolvendo o Cante Alentejano, o Fado, Património da Humanidade, entre muitas outras actividades e animação gratuitas. Todos estão convidados para o festival taurino que encerra o BULLFEST.


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